Pesquisar este blog

domingo, 6 de novembro de 2011

O quê dizer de um 7 a 2?

Saudações rubro-anis!!

Depois de dois meses de "recesso", em que os jogadores aproveitaram para recuperar aqueles quilinhos "amigos", companheiros de velha data, que deram uma sumida por conta da pesada carga de jogos, imposta por um calendário absurdo feito pela FIFP, "Federation Internationale de Football de Peladetion" (irmã da FIFA), voltamos aos campos, para tentar deixar a gordura apenas na picanha da churrasqueira. Para já entrar no clima da temporada de verão, maçarico ligado e jogo as 11 horas, no Gigante do Quitungo, também conhecido como campo do Aliança. O adversário era um famoso "cata-cata", ou time do juiz (literalmente). Um bom time, que logo nos fez sentir saudades do Mandela...

O Íbis tinha desfalques importantes, com destaque para o zagueiro-zagueiro Niel, que teve que bater ponto no bico que ele faz lá em Belford Roxo, frequentemente, há uns 20 anos. Também faltou a contratação do ano, Júlio, e ninguém sabe o porquê. Mas, rola um boato de que ele foi visto ensaiando passinhos de dança com o Fred, do Fluminense, e está cotado para fazer parte do novo grupo de pagode da praça, o "Só no chinelinho".

Assim, o jogo começou com algumas novidades. Um novo goleiro (que com sempre eu esqueci de perguntar o nome); as novas chuteiras do Raphael, que ele adquiriu com a intenção de cegar os adversários quando eles estivessem atacando, esquecendo do pequeno detalhe que elas cegam os jogadores do Íbis também; e o fato de haver 12 em campo e o técnico Clodoaldo mandar o jogadores resolverem entre si quem saíria. Bom, poderíamos tirar uma adedanha. Mas, com 11 na adedanha, poderiamos ter que contar até mais de cem! Além de demorar muito, a chance do contador pagar um mico seria enorme... fomos para o mais simples, mandando o Mádson pro banco, afinal, ele é o mais novo, o mais baixo, e foi o último a chegar. Assim, com as posições e funções tradicionalmente indefinidas, fomos para o jogo mais ou menos assim:

Goleiro; Jamir, Paulo, Gal e Duardo; Rodrigo, Gê, Raphael e Clayton; Célio e Alain

A partir daqui, o meu relato fica dificil. O que dizer de um 7 a 2? Eu poderia resumir dizendo que um time jogou durante todo o jogo, e outro por apenas uns poucos minutos, sendo o resultado, naturalmente,  um montinho a um montão. Simples assim. Mas, a crônica é necessária, e a crítica também. O ruim é que o jogo não proporcionou nem algumas risadas. Aliás, a verdade é que o jogo foi ruim. O time do juiz logo impôs seu ritmo, tocando a bola com facilidade, enquanto o Íbis apenas olhava. E, sem grande esforço, foram enfileirando os gols, chegando a 4 no primeiro tempo, fácil, sendo que um deles, para desespero do zagueiro Paulo, que estava no lance, foi fruto de uma rebatida da nossa zaga que, sem querer, estourou no atacante e foi parar no gol. Jogando bem e  com sorte, ficaria dificil para a gente. O Íbis fez um gol, pelo Allain, mas o juiz marcou antes uma falta do nosso ataque, que ninguém viu, mas que nem vale a pena discutir aqui, afinal, o adversário era o "time do juiz". Também teve uma bola de cabeça, dividida, que acabou beliscando o travessão, mas foi só.

Fomos para o segundo tempo e, como de praxe, no intervalo discutimos um monte de coisas, uns mais do que os outros (Jamir e o técnico Clodoaldo só faltaram trocar uns beijinhos), explicações plausíveis e absurdas, que no final, como se sabe, não adiantam de nada. Mas essa é a graça. Com 3 modificações importantes, a entrada de Mádson na lateral esquerda, no lugar de Duardo, Denilson no lugar do Célio e Bruno no lugar do Raphael, o time começou logo marcando um gol, com Allain, de calcanhar, após jogada de muita raça do Bruno. Seria uma reação? Poucos minutos depois, veio a confirmação. Após jogada pela direita da grande área, a bola sobrou no alto para Denilson, que pegou num sem pulo e marcou o segundo, um belo gol. Não havia mais dúvidas: era uma reação. A galera que estava sentada no trailer, e que antes assistia a um jogo insosso, se perguntando se não haveria no mundo algo mais interessante para se ver, logo  levantou-se das cadeiras recém pintadas (que deram um enorme preju à diretoria do Íbis, por conta das "freadas" nos shorts) e se empolgaram, achando que estavam prestes a assistir a um milagre.

O técnico Clodoaldo, já imaginando seu nome estampado na capa do "Meia Hora" ou do "Expresso", viu que tinha ali a oportunidade de se consagrar de vez. Mexeu no time, partindo pro tudo ou nada. Colocou o Márcio, o trabalhador do Brasil, que aparecera de última hora, no meu lugar, e logo depois tirou o Allain, que apesar do gol estava meio paradão, lançando a nova promessa da "divisão sem base", o menino logo alcunhado Erick Flores (alguém lembra dele? Pois é).

Bom, em uma ou duas jogadas, logo depois, parecia que ia dar certo. Mas só pareceu mesmo. O time do juiz aproveitou duas bobeadas da nossa zaga e empatou o segundo tempo. O menino Erick Flores, após dois toques de classe, correu para a lateral, pediu água, ficou por ali, e não fez mais nada... E o Márcio, com 5 minutos em campo, passou mal, pediu para sair, e com ele também se foi a nossa reação (acho que não é a primeira vez, podem procurar aqui no blog um jogo anterior em que ele teve o mesmo problema). O time do juiz ainda fez mais um gol, a meu ver em impedimento, mas, ora bolas, olha o nome do time! Sem mais comentários. Aguardem nosso retorno de verdade.
 
Final: Íbis 2 x 7 Time do Juiz. Campo do Aliança. 06.11.2011

3 comentários:

  1. o que o Célio disse na entrevista: "a rapaziada está de parabéns"...Nessas horas, nada como uma palavra amiga

    ResponderExcluir
  2. Estou tentando imaginar o que o Célio dirá quando o Íbis ganhar. O que será??? Algo do tipo... "vamos levantar a cabeça e pensar no próximo adversário"?
    Estou curioso.
    Pessoal, vamos ganhar domingo!!!

    ResponderExcluir