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domingo, 20 de novembro de 2011

É disso que o povo gosta!

Saudações Rubro-anis!!

Pessoal, o título da resenha é para não deixar dúvidas. Vencemos!! Após um longo período, a praça Lagoa Mirim, vulgo campo do Aliança, voltou a brilhar. A imensa torcida rubro-anil voltou a sorrir. Estamos de volta, e viemos com força total. Se arranje na cadeira, ajeite os óculos, deixe o petisco à mão, que a resenha está longa, mas a história é boa.

1- A hora

O jogo era às 10 horas. Deve ter começado umas 11. Normal.

2- O Clima (meteorológico)

Tempo bom. Sol forte, mas de vez em quando passava uma nuvem amiga. Sem previsão de chuva (a não ser de gols).

3- O Clima (torcedorlógico)

Campo cheio. O Íbis já está se tornando atração principal. Embora 11:00 horas não seja o melhor horário para o jogador, com certeza é o horário nobre para a torcida. É quando o pessoal volta da igreja, ou da feira. E o campo é parada obrigatória para quem vai comprar coentro (piada interna, quem não entender não se preocupe).

4- O local de concentração

Pensando bem, é melhor não comentar sobre isso. Sabe-se lá... (outra piada interna)

5- O técnico

Agora temos novidades. Após muita cobrança da torcida e da direção do time, Clodoaldo Luxemburro caiu! Mesmo com a sua participação decisiva na vitória por W.O., no último domingo, a cobrança pelos maus resultados das partidas anteriores cresceu, e o nosso técnico foi convidado a se retirar do cargo. Assumiram, interinamente, os experientes atletas Célio Bananada e Jamir Júnior. Este, inclusive, numa atitude muito bonita, fez juras de amor ao antigo técnico, antes da partida. Temos o video, talvez venha para o blog, estamos estudando - tememos chocar nosso público com uma cena destas, agora que o blog é um sucesso.

6- A escalação

A nova comissão técnica pôs a mão na massa e resolveu inovar, escalando e definindo as posições dos jogadores antes de começar a partida. Os jogadores ficaram um pouco confusos no inicio, não estavam acostumados a este tipo de organização. Na preleção, Célio Bananada explicou os critérios das escolhas. O principal: jogar primeiro quem já vem sofrendo com o Íbis há mais tempo. A idéia é similar à das filas preferenciais dos bancos (afinal, quem já sofre com os bancos há mais tempo, ganha direito de sofrer de forma exclusiva, num caixa único). Assim, este foi o time que entrou em campo:

Gal; Mádson, Paulo, Niel e camisa 6; Duardo, Rodrigo, Clayton e Denilson; Márcio e Allain.

7- O primeiro tempo

O time começou tranquilo, tocando a bola, marcando em cima, embora os nossos técnicos se esgoelassem do lado de fora reclamando sabe-se lá por que. Suspeita-se que seja a síndrome de quem está de fora. Ou apenas nervosismo pela nova responsabilidade. O Mandela de vez em quando assustava com jogadas pela direita, mas o Íbis fazia bem as coberturas, de forma que as conclusões do Mandela acabavam acontecendo, em sua maioria, em chutes de fora, sem direção. Já o Íbis, chegou ao gol após uma rápida triangulação entre Clayton, Denilson e Márcio, que com a categoria de sempre, entrou na área, pela direita, com velocidade, e mandou para as redes. 1 a 0!!

Mantivemos o ritmo e, pouco tempo depois, em outra jogada rápida pela direita, o Márcio entrou na área, foi cruzar e o zagueirão do Mandela acabou nos ajudando. 2 a 0!

O jogo não estava fácil, mas parecia sob controle. Porém, o calor apertou, o time começou a ficar cansado e, com isso, desestablizando. O fato que claramente demonstra isso foi o caso do lateral, camisa 6 (alguém ajude o repórter e poste o nome do jogador depois, por favor), que foi para a direita pegar uma água e por lá ficou. A organização começou a desmontar e, nos dez minutos finais, o Íbis tomou sufoco. O Mádson cansou, começar a errar algumas bolas, e os técnicos resolveram colocar Badinho, para melhorar o passe no meio-campo e tentar aumentar a nossa posse de bola. Foi uma boa aposta, mas a marcação ficou um pouco prejudicada. De qualquer forma, o Íbis conseguiu segurar e, quando Gal, até então bastante seguro, foi sair a bola chutando errado, nas costas do Duardo, entregando ela nos pés do adversário, para a nossa sorte, o juiz apitou o final do 1º tempo. Ufa!

8- O segundo tempo

O banco de reservas estava cheio, dando boas condições para a comissão técnica trabalhar. Mas a tarefa não era tão fácil. Havia muitas opções para o ataque, mas poucas para a defesa, onde o desgaste estava sendo maior. Mesmo assim, uma das premissas da nova comissão técnica era colocar para jogar todo mundo, de qualquer maneira. Isto implicou, em determinado momento, que jogássemos com 12, fato minimizado porque o próprio Mandela usara a mesma tática malandra, minutos antes. Ora, vejam vocês: o Íbis já está tão visado que já tem adversário querendo jogar com 12 contra a gente!

De inicio, saíram o Gal, Clayton, Duardo, camisa 6 e Allain, para a entrada do goleiro vascaíno (cuja camisa está proibida de ser usada novamente no gol do Íbis), Lelê, Sangria, o irmão do Allain (estreando no ataque) e Raphael. Este foi para a lateral direita, jogou muito, e será um capítulo à parte em outro post.

O jogo recomeçou com o Íbis atacando, mas sofrendo com contra-ataques do Mandela. Isto por conta de dois problemas. Primeiro, ficamos sem lateral-esquerdo. Fui deslocado para lá, mas como um peixe de aquário solto no oceano; na primeira jogada mais incisiva daquele lado, não alcancei a bola, que sobrou no pé do atacante do Mandela, que chutou forte, mas o vascaíno defendeu. Em seguida, chutaram a bola no meu braço, dentro da área. Não foi penalti, mas se fosse o Wright apitando provavelmente teria sido. Por último, dei uma canelada na bola para jogar pela lateral. Sai para a entrada do Bruno. Voltamos a ter um lateral.

O outro problema, entretanto, estava mais dificil de resolver. O pessoal que entrou no meio-campo eram todos ofensivos. Por consequência, a frente da zaga ficou desprotegida e, bastasse os atacantes do Mandela capricharem um pouquinho mais, estaríamos fritos. Por outro lado, o ataque ficou bem mais rápido, criou muitas chances, de forma que, também se tivéssemos caprichado mais um pouquinho, teríamos goleado. Ficou nisso, até acontecer o fato curioso com o atleta Raphael, que teve que ser substituído pelo primo do Allain (isso ai, veio a família toda, e jogaram bem), e o zagueiro Paulo cansar e ser substituído pelo novo técnico e velho jogador Jamir Júnior - ele mesmo, que, não fosse o exemplo negativo que deu, também mereceria um post a parte. Não sendo o caso, contarei a sua história aqui mesmo.

A mancada de JJ foi no gol do Mandela. No qual ele não teve a menor culpa. Numa jogada pela direita, um atacante do Mandela cruzou, o goleirão vascaíno saiu mal, deixando a bola passar e encontrar a cabeça do centroavante, livrinho para marcar. É bem provável que ele estivesse impedido, mas o juiz não deu, validou o gol e, para todo mundo, a culpa foi do goleiro, naturalmente, já que, independente de qualquer coisa, ele estava com a camisa do Vasco. Para todo mundo foi assim - menos para Jamir Júnior. Indignado ele partiu para cima do juiz, disse coisas impublicáveis, "intraduzíveis para o Brasil a fora", e acabou expulso. Ou seja, jogou uns 5 minutos, tocou na bola uma ou duas vezes, e tchau. Quem disse que o incansável lateral já tinha vivido de tudo no Íbis, enganou-se.

Bom, dai em diante foi pressão do Mandela, mas do mesmo jeito do primeiro tempo, na base de conclusões de longe. O Íbis conseguiu se segurar e comemorar mais uma vitória. A primeira da era Célio-Jamir (será que serão efetivados?). Depois, só festa, pagode e churrasquinho. O Quitungo sorriu de novo.

9- Algumas conclusões:

1- A comissão técnica fez excelente trabalho: organizou o time, trabalhou com as peças que tinha na mão, e foi responsável direta pela vitória. Pode tranquilamente ser efetivada.
2- "Luxemburro", como treinador, é ótimo dirigente.
3- Raphael pode ter finalmente encontrado sua posição.
4- Temos elenco.
5- O Íbis é "Futebol Família". Isso diz tudo.

Final: Íbis 2 x 1 Mandela. Campo do Aliança. 20.11.2011

3 comentários:

  1. Parabéns ao Íbis pela sequência de vitórias!

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  2. Excelente resenha Rodrigo, parabéns, ficou maneira.

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  3. o n° 6 se chama COQUINHO e o mão de quiabo ROBINHO. Valeu galera adorei de coração o espirito esportivo estam todos de parabens.
    Clodoaldo

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