Saudações Rubro-anis!
É, acabou o nosso recorde. Foi quase um mês de invencibilidade (ou, um jogo e uma vitória). Perdemos a primeira do ano para um time chamado Caretas Music, cuja estampa da camisa lembrava o verso de um baralho. E foi com um four de ases que perdemos. 4 a 1. Vexame. O Caretas, que não parecia ser um time com toda a "estrutura" e preparo que tem o Íbis, por exemplo (sic). Basta reparar na foto dos times, no post anterior. Fala sério, olhando a foto, se tivesse que apostar num vencedor, em quem você apostaria?
É meus amigos, mas as aparências enganam, e o Íbis já não engana ninguém há muito tempo. O professor Célio, junto com o capitão Gal, tentou armar o time de forma equilibrada, mesclando juventude com velhi... ops, experiência; e habilidade com debilid... ops, vontade. A tática parecia correta. E era mesmo. Mas, entre a teoria e a prática há uma ponte enorme...
Começamos com: Alan, Jamir, Gal, Niel e Andrezinho "Boca-de-Mel"; Duardo, Rodrigo, Badinho e Pablo; Clodoaldo e Denilson.
O time começou bem, apenas vez ou outra dando muito espaço no meio-campo e deixando o adversário criar. Mas manteve o jogo equilibrado. Até que, num belo lançamento de Badinho, Denilson colocou na frente, ficou cara a cara com o goleiro, e acabou tocando para Pablo finalizar. 1 a 0 Íbis!
Ai, com o maçarico ligado no máximo, o time foi caindo de produção. O Caretas começou a pressionar mais e mais, até que, num cruzamento da linha de fundo, a zaga inteira do Íbis foi marcar a bola e deixou dois atacantes livrinhos na pequena área. Adivinha nos pés de quem a bola foi parar?! 1 a 1.
O 1º tempo terminou e começaram as discussões de sempre. Professor Célio coçava a cabeça, matando qualquer piolho que por acaso ainda existisse no restinho de cabelo que ele ainda tem. Tinha um cabeça-de-área para estrear, o "filho do Wilson" (quem é Wilson? Era mesmo Wilson?), o Patrick "Thiago Neves" querendo estrear no Aliança, e tinha o Junior, grande destaque do último jogo. Clodoaldo não queria sair e arrumou logo um problema com o professor, dando até carteirada de "diretor vitalício". Mas não teve jeito, acabou barrado. Além dos três, entrou também o Lelê, Saíram, além do Clodô, Duardo, Andrezinho e Jamir.
O time ficou mais rápido no ataque, mas fragilizado na defesa, agora sem nenhum lateral de ofício. O escriba aqui foi quebrar um galho na lateral esquerda, mas ainda bem que só deu tempo mesmo para isso: pisar num graveto no chão e quebrá-lo. No mais, nem toquei na bola, e sai para a entrada do Bruno. Isto depois do segundo gol dos caras. Aliás, dos Caretas.
Pois é. Nós estávamos jogando mais. O Junior passando por todo mundo na ponta direita, botando ainda mais fogo no caldeirão, mas nós continuávamos perdendo chance atrás de chance. Num cruzamento perfeito dele, açucarado, nos pés do Patrick "Thiago Neves", para este se consagrar... ele furou a bola! E nisso, o Caretas não perdoou. Arrumou um escanteio safado, cruzou a bola na pequena área, o Alan espalmou mas, no rebote, pegando todo estranho na bola, um jogador do Caretas acabou acertando o ângulo. 2 a 1.
Dai em diante, só deu Íbis, mas foi um caminhão de gols perdidos. Patrick então, de possível herói virou incontestável vilão. Periga até ser rebaixado para os juniores, ou emprestado para um time menor, tipo um Mandela, para ganhar experiência. E o Caretas, sem jogar nada, sem grande esforço, meteu mais dois, outro em escanteio, de cabeça, e um em contra-ataque. Não tinha jeito. Não era dia do Íbis. No baralho do Caretas, nos faltou um coringa - e, no fim, fomos nós que viramos o "morto".
Final: Íbis 1 x 4 Caretas Music. Campo do Aliança. 05.02.2012
Gol do Íbis: Pablo
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