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terça-feira, 26 de julho de 2011

Haja Coração!!

Saudações Rubro-Anis!!

Neste domingo, o sol voltou a brilhar no Campo do Aliança!! O Íbis venceu!! E convenceu. Grandes atuações, jogo com muita, emoção, suspense... foi dramático! O Galvão Bueno adoraria ter narrado esse jogo. Aconteceu assim:

Estavam presentes: Gal, Jamir, Niel, Clodoaldo, Luan, Mádson, Rodrigo, Duardo, Denilson, Célio, Gabriel, Mateus, Márcio, Lelê, Joãozinho.

Desfalques: Clayton (dormiu mais que a cama), Raphael (foi fazer um retiro espiritual, para ver se encontra o seu futebol),  Edu (foi participar de um comercial das Havaianas), Caixa (ninguém sabe ninguém viu), Júlio (assinou contrato e sumiu), Bruno (não encontrado), Gê (está cavando vaga no comercial das Havaianas), e Alan (deu bolo).


Mas o jogo, por outro lado, começou com algumas novidades interessantes.

Primeiro: podem acreditar, o time entrou completo, e com todas as posições definidas! Já não estávamos acostumados a isso. O capitão do time, Gal, resolveu que já era hora de termos um técnico, e resolveu ele mesmo cumprir a função. Ninguém levou muita fé. Primeiro ele pegou o Mádson, nosso baixinho corredor, tirou-o da lateral e puxou-o para o meio-campo, para jogar de volante (hummm....). Colocou no lugar o Jamir, que voltava de contusão, e que ultimamente só estava correndo atrás de promoção no mercado. Pois bem. Ainda tentou tirar nosso único lateral de ofício, o canhoto Luan, e pô-lo no meio-campo... mas ai já era demais, tivemos que interditá-lo. No mais, ficou como ele planejou, assim:


Gal; Jamir, Daniel, Clodoaldo e Luan; Mádson, Duardo, Rodrigo e Márcio; Denilson e Célio.

Segundo: ninguém chegou atrasado. E terceiro: o adversário, o Mandela regulava de idade com a nossa, tendo uma boa mistura de veteranos e molecada. Um possível problema era a camisa deles, do Santa Cruz, time que aplicou as goleadas mais severas no Íbis original, lá de Pernambuco. Mas o nosso Íbis nem queria saber disso e, mal começou o jogo, partiu logo para cima.

De pé em pé

Foi assim que começaram a sair nossas primeiras jogadas. O meio-campo avançando até o ataque, com toque de bola. O campo estava ajudando, não estava seco, o quique da bola estava normal. Num desses ataques, de pé em pé, saiu o primeiro gol. Denilson tabelou com Célio, na esquerda, que rolou para Rodrigo (eu mesmo, quem diria), na entrada da área, que ajeitou para o chute, foi travado, insistiu no lance e conseguiu brecha para chutar de novo. O goleiro ainda tocou na bola, mas já era. 1 a 0 Íbis!!

O time seguiu bem, o adversário ameaçava pouco, e foi assim, na manha, que veio o inesquecível, o antológico segundo gol! Pena não ter sido gravado. Denilson tabelou com Márcio na área e este chutou sem chances. Golaço! 2 a 0 Íbis. O dia era nosso.

Começa o drama

Tudo ia muito bem, quando, de repente, nosso melhor jogador em campo, Márcio, cai no gramado, ou melhor, na areia, com a mão na barriga. Será que o departamento médico, que já fizera um grande trabalho com o Jamir, recuperando-o em tempo recorde, faria ali um milagre?

Bom, na verdade, o DM do Íbis é terceirizado e não trabalha aos domingos. O Márcio teve que sair, e sem maca. Parece que foi alguma coisa que ele comeu no Bar do Capitão, vejam só, nosso patrocinador, jogando contra...

O time sentiu muito o desfalque. Gabriel entrou, meio fora de ritmo. Ele não colocara a chave na chuteira antes do jogo. Mau sinal. O time começou a recuar, o Mandela começou a gostar do jogo. A bola do Íbis não parava no ataque. E, num lance bem tramado, o Mandela chegou ao gol, com a bola cruzando a área do Íbis e encontrando um jogador livre para guardar. 2 a 1.

Ô Lelê! O Lalá!

O Mandela crescia no jogo, demos graças a Deus quando encerrou o 1º tempo. Para o segundo, tínhamos uma arma nada secreta, mas que continua funcionando bem: Lelê. O cara entrou no lugar de Duardo para ajeitar o meio-campo, que ficou perdido com a saída do Márcio. Os laterais estavam bem. Menção honrosa a Jamir, que cansou no final, mas surpreendeu, para quem voltava de contusão. Creio que ficar um tantinho de fora perturbando a paz dos laterais substitutos lhe fez bem: o cara jogou muito. Na zaga, Daniel e Clodoaldo eram duas muralhas. Porém... ah, sempre tem um porém. Logo no início do segundo tempo, os dois se confundiram. Um fala de mais e o outro de menos, eis que o atacante do Mandela entrou livre entre os dois e chutou cruzado, empatando o jogo. E agora?

Parafraseando o mestre Jorge Benjor, "Mas que nada, sai da nossa frente que vamos passar". E foi assim. Mesmo sem a intensidade do inicio do primeiro tempo, continuamos indo a frente, tentando tocar a bola, até que, num lance ao gosto da galera, Célio Bananada tentou dar um come no zagueiro, "na velô", e sofreu falta, na entrada da área, à direita. Mais um passo e era penalti. Era nossa chance. Jamir, empolgado, lustrou a bola, beijou, ajeitou, rezou. Mas no fim, só amaciou a gorducha para que Lelê, com a categoria de sempre, batesse nela com perfeição e encobrisse o goleiro. Gol do Íbis!! 3 a 2. Tava no papo?

Que nada. O Mandela partiu para cima. O Íbis recuou, ainda tentou armar uns contra-ataques, mas estava difícil. Mateus entrou no lugar do Gabriel e Joazinho no de Célio.  Foi ai que, com cerca de 15 minutos de jogo...

Coisas que só acontecem com o Íbis

O jogo acabou! Isso mesmo, o juiz acabou o jogo. Ninguém entendeu nada. Suspeita-se que algum torcedor fanático do Íbis tenha tentado sabotar o relógio do jogo para garantir nossa vitória. Mas o fato é que, após muita reclamação, quando já tinha gente no vestiário, voltou tudo, voltamos para o jogo, demos uma moral pro Mandela, no esquema Fair Play. Mais dez minutinhos.

E que dez minutos demorados! Como diria o Galvão: Haja coração!! Foi sufoco. O Mandela era só ataque, o Íbis só defesa. Mas, ainda assim, levamos perigo em pelo menos dois contra-ataques, sendo um deles digno do Inacreditável Futebol Clube. Depois de passe milimétrico de Jamir, Joãozinho ficou sozinho, cara-a-cara com o goleiro, que tinha um metro e meio de altura, e fez o mais difícil. Chutou para fora ridiculamente. A torcida insistiu para que ele saísse junto com a bola, de fininho, mas ele ainda ficou para perder mais um gol de cara. O garoto estava inspirado. Jamir, por consequencia, abandonou a lateral e montou fazenda no ataque. O Mandela veio com tudo e, no último lance, a um palmo da entrada da área, sofreu uma falta. Suspense total. Empurra daqui, empurra dali, a barreira não sabe para onde vai, Gal preocupado. Era agora ou nunca... Foi nunca!!! O batedor do Mandela mandou a bola longe, para lá do Bar do Capitão (ufa, cumpri a cota do patrocínio, duas menções no texto.). Jogo encerrado. Mais uma vitória do Íbis!!! Bota na conta. No Bar do Capitão!! (3 menções! agora estamos no lucro!)

Final: Íbis 3 x 2 Mandela.  24-07-2011. Campo do Aliança.

Um comentário:

  1. ..... é muito bom voltar de uma contusão e pode ajudar o time em mais uma vitória, realmente foi uma atuação muito feliz e esperamos nos próximos jogos tentar repetir para ajudar o professor Gal.......rsrsrsr

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